Faculdade de Letras da Universidade do Porto - OCS, MEDINFOR VI - A Medicina na Era da Informação

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A GESTÃO DA INFORMAÇÃO EM CIRURGIAS: O USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA AUTOMATIZAÇÃO DO TEMPO
Elton José Oliveira Marques, Pedro Augusto de Lima Barroso, Hemilly Missayre Cavalcanti de Medeiros, Brunno Leonnardo Silva de Souto, Fernando Paulo Carrilho Milanez Neto, Ana Patricia Silva de Souto, Heloísa Moreira Estrela Diniz, Marina Targino Lucena, Pedro Henrique Buregio Pinheiro

Última alteração: 2025-04-10

Resumo


Objetivo: Analisar o uso de inteligência artificial no processo de gestão informacional para automatização de tempo em cirurgias. Métodos: Este estudo utilizou uma abordagem de revisão bibliográfica para analisar o uso de inteligência artificial no processo de gestão informacional para automatização de tempo em cirurgias. A pesquisa foi conduzida por meio da busca em bases de dados acadêmicas, como PubMed, Scopus e IEEE Xplore, utilizando as palavras-chaves "Artificial intelligence", "Information management", "Surgery" e "Automation". Foram incluídos estudos que abordassem a integração de sistemas de informação médica, dispositivos médicos e equipamentos cirúrgicos para automatizar o tempo em cirurgias. Resultados:A gestão da informação desempenha um papel fundamental na automatização e aprimoramento dos procedimentos cirúrgicos. Com o avanço da tecnologia e desenvolvimento de sistemas de informação cada vez mais sofisticados, os profissionais da área médica têm à disposição ferramentas que podem otimizar o tempo e melhorar a precisão durante as cirurgias A automação de tempo em procedimentos cirúrgicos é alcançada por meio da integração de sistemas de gestão de informações médicas, como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), com dispositivos médicos e equipamentos cirúrgicos. Um dos principais benefícios da automatização é a redução do tempo de cirurgia. Com a gestão eficiente da informação, os cirurgiões têm acesso rápido a todas as informações relevantes do paciente, como histórico médico, exames laboratoriais, imagens de diagnóstico e alergias medicamentosas. Esses dados podem ser visualizados em monitores ou telas específicas dentro do ambiente cirúrgico, proporcionando uma visão abrangente e atualizada do estado de saúde do paciente. Por exemplo, sistemas robóticos podem ser integrados aos registros do paciente, permitindo que o cirurgião utilize informações específicas para executar movimentos precisos e controlados, isso reduz a margem de erro e aumenta a eficiência durante a cirurgia. Outra forma de automatização é a utilização de algoritmos inteligentes e aprendizado de máquina para análise de dados em tempo real. Durante a cirurgia, os sistemas podem monitorar continuamente os sinais vitais do paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial e saturação de oxigênio, e alertar a equipe médica caso haja alguma anormalidade. A análise em tempo real permite uma intervenção imediata, minimizando riscos e melhorando os resultados. Conclusões: Com sistemas de gestão de informações eficientes, é possível otimizar o fluxo de trabalho, reduzir a burocracia analógica e o tempo gasto com tarefas administrativas, aumentando a produtividade e a eficiência. No entanto, é importante destacar que a automatização não substitui a expertise e a habilidade dos cirurgiões. Ela é uma ferramenta que os auxilia, fornecendo informações valiosas e facilitando a tomada de decisões.

Palavras Chaves: Gestão da Informaçõa; Inteligencia Artificial; Tomada de Decisão.